Chaos in the Old World é um jogo de combate
e controle de área assimétrico (pois diferente do War cada jogador têm poderes
diferentes), com um pouco de cooperação, pois cada jogador é um dos deuses do caos
do universo Warhammer:
Khorne: o deus do sangue, quer guerras
e mortes, e seu prazer está fúria e na matança.
Nurgle: o senhor das pragas, se alegra
na sujeira e na doença. Nada o faz mais feliz do que cidades infestadas.
Tzeentch: o deus da magia e da mudança. O
grande conspirador. Sempre arquitetando o destino do universo, tecendo fios de
confusão e manipulação tão escorregadios como seda.
Slaanesh: o príncipe do prazer e da dor,
o senhor das tentações, seduz até o mais convicto herói através da gula,
carnalidade, vanglória, e indolência.
Durante o
curso do jogo, você vai lutar pelo Velho Mundo, desolar regiões
inteiras, matar muitos (a maioria inúteis) camponeses. Quem fizer o melhor em
assumir o reino insignificante mortal será declarado o vencedor.
COMPONENTES.
É uma produção
da Fantasy Flight Games, o que é sinônimo de qualidade. Eu diria que este uma
das melhores produções desta empresa. Você não recebe um monte de plástico, mas
uma quantidade razoável, e o tabuleiro é fantástico além disso a qualidade das
cartas e tokens é excelente.
Sentimento que jogo provoca e como é a experiência de jogá-lo.
Coisas que eu
gosto sobre o jogo:
Assimetria. Muito assimétrico. Cada
jogador tem poderes diferentes, unidades diferentes, upgrades diferentes e
objetivos diferentes. Depois de alguns jogos, eu sinto como se o jogo fosse bastante
desigual quando se joga com pessoas que não entendem as outras raças bem -
quando jogar pela primeira vez, tenha certeza que todos sabem as condições dos outros,
principalmente avanço do disco.
Algumas cartas do Old World podem definitivamente desequilibrar o jogo. Por
exemplo, a condição avanço de disco do Slaanesh
é corromper regiões que contêm nobres ou heróis, algumas cartas do Old World simplesmente acrescentam um
monte destes para o tabuleiro. Quando todos os jogadores percebem como isso é
favorável para Slaanesh, e reagem de
acordo, é bom (e realmente muito legal) pois aí você percebe a função destas
cartas no jogo, a de tornar cada partida quase que única.
Tensão. À medida que a fase de batalha
se aproxima a tensão aumenta e você nem sempre pode fazer uma decisão "boa"
- às vezes você tem que agir e você tem que agir agora, mesmo que você não tem
certeza se o que você está fazendo vai dar certo.
Estratégico e tático. Um bom equilíbrio
de ambos no jogo, embora, possivelmente, inclinando-se um pouco mais para o
lado tático.
As regras. Apesar de quão prolixo este
comentário tenha parecido, o jogo flui muito bem. O combate é fácil e faz
sentido, e a contabilidade vai rapidamente. Você vai depender dos dados (D6),
apesar de existirem muitas coisas a serem feitas para aumentarem suas chances e
poucas informações escondidas raramente você terá 100% de certeza no combate.
Tema. Quando você jogar mais
partidas com diferentes deuses vai ficando mais evidente a temática e começa a
perceber coisas como, Nurgle só quer
arruinar regiões e corrompê-las com doenças e sujeira, já Khorne só quer lutar. Ele não se importa se ele ganha ou faz
qualquer coisa importante. Se ele arrancar cabeças suficientes, ele está feliz.
Perder o sono. Depois de acabar uma
partida de duas horas e ficar outra hora pensando como você poderia ter feito
melhor, ou que outros caminhos de atualização seriam divertidos tentar?...Aí fica
a certeza de um bom jogo.
BLOOD FOR THE BLOOD GOD! SKULLS FOR THE SKULL THRONE! BLARGHARGHABRGH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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